- SOCIOLOGIA – 3° A, B e C. – 1ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE - AVALIAÇÃO 1
- SOCIOLOGIA – 3° A, B e C. –
1ºBIMESTRE - PROFESSORA FABIANE
ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no
caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar
para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br
Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO.
CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11-
968362464.
1º BIMESTRE
Olá estimados alun@s,
espero que todos estejam bem J
A partir de hoje
iniciaremos o 1º bimestre!
Nossas aulas estarão
relacionadas aos conteúdos do CMSP.
Minhas postagens da disciplina de Sociologia
no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo
solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a sexta somente no meu e-mail
anotado acima J
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO!
ATIVIDADES SEMANAIS – AVALIAÇÃO 1
17/02/2021 (04 aulas).
Assistir ao vídeo aula abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=c3mjvCfwRxc
Agora, leia abaixo com
atenção, respeitando as virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois dessa forma
terá melhor compreensão do texto. Dica: leia conversando com o texto e palavras
que desconheça, pesquise o significado
no dicionário ou google J .
A origem da palavra cidadania vem do
latim civitas, que quer dizer cidade. Na Grécia antiga, considerava-se cidadão
aquele nascido em terras gregas. Em Roma a palavra cidadania era usada para
indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha
ou podia exercer. Juridicamente, cidadão é o indivíduo no gozo dos direitos
civis e políticos de um Estado. Em um conceito mais amplo, cidadania quer dizer
a qualidade de ser cidadão, e consequentemente sujeito de direitos e deveres.
A relação do cidadão com o Estado é
dúplice: de um lado, os cidadãos participam da fundação do Estado, e, portanto,
estão sujeitos ao pacto que o criou, no nosso caso a Constituição Federal de
1988. Portanto, sendo o Estado dos próprios cidadãos, os mesmos têm o dever de
zelar pelo bem público e participar, seja através do voto, seja através de
outros meios, formais e informais, do acompanhamento e fiscalização da atuação
estatal.
Ao mesmo tempo, os agentes estatais,
como cidadãos investidos de funções públicas, têm o dever de atuar com base nos
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, prestando
contas de todos os seus atos. Uma relação harmoniosa entre as expectativas dos
cidadãos e a atuação estatal é o ideal a ser alcançado por qualquer sociedade. Mas
nem tudo depende apenas do Estado. O conceito de cidadania vai muito além, pois
ser cidadão significa também tomar parte da vida em sociedade, tendo uma
participação ativa no que diz respeito aos problemas da comunidade. Segundo
Dalmo de Abreu Dallari: “A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à
pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu
povo”.
Colocar o bem comum em primeiro lugar
e atuar sempre que possível para promovê-lo é dever de todo cidadão responsável.
A cidadania deve ser entendida, nesse sentido, como processo contínuo, uma
construção coletiva que almeja a realização gradativa dos Direitos Humanos e de
uma sociedade mais justa e solidária.
ANALISE AS SITUAÇÕES ABAIXO:
Situação A:
No estacionamento do trecho da Rua
Allan Kardec, em frente à Praça Celso Ramos, na Capital, existe uma vaga para
pessoas com deficiência, com identificação visível no chão. Está sempre
ocupada, mas raramente por motoristas que apresentam algum tipo de problema
físico.
Em outros locais da cidade, as vagas
destinadas às pessoas idosas também são constantemente “aproveitadas” por
motoristas com menos de 60 anos. Inclusive, em estacionamentos de shoppings e
supermercados. Certamente, esse não é um problema restrito apenas à Capital de
Santa Catarina.
Ou seja, o desrespeito faz parte do
cotidiano de parte dos cidadãos. E não há resultado positivo em questionar a
atitude do motorista que ignora esse tipo de sinalização. Ele tem a convicção
de que está correto. E considera “babaca” quem respeita as sinalizações para
deficientes ou idosos.
Situação B:
Situação C:
Segundo os dados do IBGE, a população
preta ou parda, é a que mais sofre com a miséria. Ao todo, são 38,1 milhões de
pessoas, representando 75% dos brasileiros. O rendimento médico domiciliar
desse grupo, no valor de R$ 934, representa aproximadamente a metade do
rendimento de R$ 1.846 das pessoas brancas.
Situação D:
As informações divulgadas pelo IBGE na
semana passada sobre os 27 milhões de desempregados e subempregados, assim como
dados sobre o crescimento da inadimplência, do aumento do número de imóveis
(residenciais e comerciais) desocupados, apenas confirmam a gravidade da
situação em que vive a maioria do povo trabalhador.
As saídas individualistas da crise,
como o apregoado e incentivado “empreendedorismo”, esbarram na atual derrocada
econômica, onde até mesmo empresas, antes solidamente estabelecidas, reduzem
drasticamente suas atividades ou simplesmente fecham as suas portas, o que faz
dos novos pequenos e micros empresários sérios candidatos à falência.
“O eletricista Mário Ferreira Lima,
que foi preso após tentar furtar 7 kg de carne de um mercado no Distrito
Federal para alimentar o filho de 12 anos, comemora uma mudança de vida.
Morador de Luziânia, no leste de Goiás, ele passou a receber ajuda de inúmeras
pessoas e já conseguiu um emprego. “Uma mulher cedeu uma vaga de técnico de
manutenção em uma empresa. Ele está contratado”, contou o servidor público
Daniel de Souza, que também está ajudando a família.
O drama do eletricista começou na
última quarta-feira (13), quando ele foi flagrado tentando furtar a carne em um
mercado em Santa Maria (DF). Mário, que recebe R$ 70 do Programa Bolsa Família,
diz que confundiu as datas do benefício e, ao fazer compras, descobriu que o
valor que tinha disponível era insuficiente. Sendo assim, ele tentou esconder a
carne na bolsa.
Policiais se comovem, pagam fiança e
fazem compras para ladrão no DF
A ação foi flagrada pelas câmeras de
segurança do estabelecimento e, mesmo tentando explicar que cometeu a ação para
alimentar o filho, as desculpas não foram aceitas e o dono do comércio acionou
a Polícia Militar. Mário foi preso e a fiança foi estipulada em R$ 270.
Ao saber que ficaria preso, o homem
chegou a passar mal na delegacia e disse que estava há dois dias sem comer. Ele
relatou que estava desempregado há três meses e que ele o filho se alimentavam
apenas de pão, banana e bolachas. No entanto, deixou a criança consumir os
últimos alimentos que eles tinham em casa.
“Tinha três meses que eu não tinha
gás, então a nossa comida aqui era tudo coisa rápida, pois não dava para
cozinhar tudo lá fora [no fogão à lenha]. Então, eu comprava sanduíches
baratinhos, de R$ 0,60, ou comprava duas ou três linguiças e colocava dentro do
pão. Aí a gente estava vivendo assim”, relatou.
Mário diz que a todo o momento se
preocupou com o filho. “Quando ele [delegado] me disse que eu estava detido,
fiquei preocupado, pois estava com o alimento que iria levar para o meu menino,
que ainda não tinha almoçado. Ele mandou me algemar para que eu não saísse
correndo, mas eu disse que não iria fazer isso, pois já estava lá no fundo do
poço e iria para onde? Aí ele disse que talvez dali a um mês o juiz poderia me
chamar para a audiência. Aí eu entrei em desespero”, diz.
Sensibilizados com o caso, a agente de
polícia Kelen Lemos pagou a fiança do eletricista e se uniu a outros policiais,
que fizeram compras para ajudá-lo. “Ele estava sem se alimentar e não tem como
a gente não se sensibilizar. Não fizemos isso de maneira alguma para estimular
esse tipo de situação”, afirmou a policial.
Não quero passar por isso nunca mais
na minha vida e nem quero que ninguém passe"
Mário Lima, eletricista
“O eletricista diz que sua fé o ajudou
a sair daquela situação. “Passou um moço na delegacia e eu pedi pelo amor de
Deus para ele levar o alimento para o meu filho, que ia chegar do colégio e
ainda não tinha comido. Mas ele não fez questão. Aí eu pedi a Deus que não me
deixasse passar a noite lá e que eu dormisse em casa. Poucos minutos e a
policial apareceu dizendo que iria pagar a fiança. Eu a agradeço demais",
ressaltou.
Ele também fez questão de agradecer os
policiais que o compraram alimentos. "Eles são pessoas de bem, não tenho
palavras para falar sobre o que eles fizeram. Saímos da delegacia, me levaram
em um supermercado e voltei para casa com comida. Eles são anjos", disse.
Vida nova
Além de alimentos, Mário ganhou um
botijão de gás e deixou de usar um fogão improvisado no quintal. Agora, prepara
as refeições para o filho, que ele cria sozinho, com o sorriso no rosto. “O
barulho da comida e o cheiro são os melhores que tem”, disse.
Segundo o eletricista, apesar das
muitas dificuldades enfrentadas, agradece por ter um filho compreensivo.
“Graças a Deus ele entendia a nossa situação, pois quando não tinha comida ele
comia uma banana, um biscoito e tomava um suco. Mesmo não gostando, ele não
reclamava”, disse.
Apesar da reviravolta no caso, Mário
vai responder em liberdade pelo crime de furto. Ele diz que aprendeu uma lição.
“Deus me livre, não quero passar por isso nunca mais na minha vida e nem quero
que ninguém passe. Mas tem gente aí que nunca viveu essa situação de não ter as
coisas, sempre teve. Por isso tem que dar valor ao que tem e cuidar”, afirmou.
”
Atividade para ser realizada no
caderno.
1- É
possível ensinar cidadania?
2- Indique
os DIREITOS do cidadão.
3- Indique
os DEVERES do cidadão.
4- O que é
miséria?
5- A miséria
é algo natural que surge por determinação de uma vontade divina?
6- Analise
uma situação e empregue uma conduta de DESNATURALIZAÇÃO DO OLHAR.
7- Podemos
afirmar que a miséria é um fracasso onde o determinante é a escolha do
indivíduo? Justifique.
8- Quais
possíveis consequências podem trazer aos indivíduos em relação às situações C e
D.
9-Analise
cada SITUAÇÃO e indique as possíveis soluções, OU SEJA, INVERTER AS LÓGICAS
APRESENTADAS, baseadas no que você compreende por cidadania.
10- O que
motivou a ação do eletricista e o que determinou a postura nova apresentada na
reportagem?
Bons Estudos ;=D
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