SOCIOLOGIA – 3° A, B e C. 2ºBIMESTRE – PROFESSORA FABIANE
- SOCIOLOGIA – 3°
A, B e C. 2ºBIMESTRE –
PROFESSORA FABIANE
Data:
04/05/2021
ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br
Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA.
CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11-
968362464.
2º BIMESTRE
Olá estimados alun@s,
espero que todos estejam bem J
Nossas aulas estarão relacionadas aos conteúdos do CMSP.
Minhas postagens da disciplina de Sociologia
no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo
solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a sexta somente no meu e-mail
anotado acima J
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA!
ATIVIDADES SEMANAIS (04 aulas). AVALIAÇÃO 1
Entrega até 17/05/2021
Leia abaixo com atenção,
respeitando as virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois dessa forma terá
melhor compreensão do texto. Dica: leia conversando com o texto J .
Ser cidadão, não envolve apenas o conhecimento de seus direitos
e deveres. Em uma sociedade verdadeiramente democrática, é preciso que aja a
participação ativa de todos para que esses direitos previstos pela constituição
sejam efetivamente garantidos.
Vamos aqui pensar as
diferentes formas de participação política
Você já viu a reação dos trabalhadores diante de condições de
trabalho insatisfatórias. Agora você analisará que as manifestações dos
trabalhadores e a criação dos sindicatos percorreram um longo caminho.
Serão apresentados alguns traços da história do sindicalismo no
Brasil e como ela está relacionada às condições de trabalho nos dias atuais.
O objetivo deste tema é compreender o processo histórico que precedeu a consolidação do sindicalismo no Brasil. Seguindo o raciocínio de desconstruir a ideia de naturalidade dos fatos que ocorrem na sociedade, é preciso aqui retomar a noção de que os direitos vinculados ao trabalho existentes hoje não foram concessões, mas o resultado de lutas e da organização dos trabalhadores.
A formação dos sindicatos no Brasil
Em fins do século XIX, a economia brasileira refletia as
transformações no trabalho a passagem do trabalho escravo para o assalariado se
constitui em elemento importante para a dinamização da produção no País e para
o aumento da lucratividade obtida pela produção no campo, especialmente a
cafeicultura. A economia do
Brasil começava a se diversificar, deixando de ser baseada somente
na agricultura.
Nesse momento, a jornada de trabalho variava entre 10 e 12 horas
e, muitas vezes, chegava à marca de 16 horas diárias, ainda nos moldes da 1a
Revolução Industrial. As baixas remunerações e as péssimas condições de
trabalho e de vida atingiam a população que vivia do seu próprio trabalho,
fossem homens, mulheres ou crianças, e não existiam direitos sociais para
proteger as pessoas da exploração abusiva.
No entanto, com o crescimento da classe operária, nasceram as
uniões operárias, um desdobramento das sociedades de socorro e auxílio mútuo
que foram se formando naquele momento. E, à medida que surgiam mais indústrias
e crescia o número de trabalhadores, essas organizações começaram a se unir por
ramo de atividade econômica. Esses foram, portanto, os embriões que se
desenvolveram e formaram os sindicatos.
A história do movimento dos trabalhadores – urbanos e rurais –
tornou-se, então, estreitamente ligada à do movimento sindical.
Duas correntes marcaram o movimento operário: a relativa ao anarcossindicalismo, (Obs. Opção política que defende que os sindicatos
são braços importantes na luta pela liberdade dos povos. O anarquismo é a
corrente política que rejeita todo tipo de autoridade e defende o fim de
qualquer forma de governo. Para seus adeptos, a sociedade deve ser livre e responsável por seus atos, sem a intermediação de governantes e/ou representantes com algum tipo de autoridade.) que concentrou suas ações no interior das
fábricas e não se interessava pela existência de um partido político formado
pela classe operária; a identificada com o socialismo, que buscava a consolidação da
política por meio da formação dos primeiros partidos políticos representativos
dos trabalhadores.
Em 1890, foi fundado o Partido Operário no Rio Grande do Sul e
no Rio de Janeiro, que defendia a transformação da sociedade capitalista pela
criação de um poder paralelo ao Estado, mas também pela via parlamentar, de
forma a agir dentro do Estado.
O 1o Congresso Operário Brasileiro
Ocorrido em 1906, contou com representantes principalmente de
São Paulo (SP) e do Rio de Janeiro (RJ), dado que o desenvolvimento econômico
era mais intenso nessas cidades.
A partir desse evento, surgiu a Confederação Operária Brasileira
(COB), com uma visão europeia das lutas operárias marcadas pela corrente
anarcossindical, ou seja, que propunha o rompimento tanto com a dominação
econômica como com a política.
Essas ideias já existiam na Europa e estavam presentes no
pensamento e na vivência de muitos trabalhadores imigrantes provenientes
daquele continente. Esses imigrantes europeus, que traziam em sua história as
marcas dos movimentos sindicais, participavam ativamente desse tipo de ação,
principalmente no Estado de São Paulo.
Entre 1905 e 1908, como as lutas de trabalhadores aumentaram, o
governo começou a tomar providências para contê-las: criou uma legislação, em
1907, para expulsar 132 estrangeiros militantes.
No mesmo ano, o governo editou o Decreto no 1.637, que concedeu
liberdade para a formação de sindicatos nos centros urbanos. Contudo, a
organização desses sindicatos era frágil, dada a forte repressão, tanto do
Estado como do empresariado, contra os líderes dos movimentos.
A realização desse Congresso indicava o crescimento do operariado nas grandes cidades brasileiras, bem como o início de sua organização para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Nesse encontro, propôs-se o rompimento com as formas de dominação, fossem de ordem econômica ou política.
As primeiras greves
Os anos de 1917 a 1920 foram marcados por alterações na vida dos
trabalhadores, em decorrência do aumento no custo de vida e da queda acentuada
no valor da remuneração, consequências da 1a Guerra Mundial (1914-1918). Tal
situação levou a uma crise na produção industrial no País, que impulsionou a
eclosão de greves.
Uma delas foi a greve geral de 1917, em São Paulo (SP),
organizada pelos trabalhadores da indústria têxtil. Ela se estendeu a outros
setores, contando com a participação de aproximadamente45 mil trabalhadores.
A corrente anarcossindicalista não se aliou a outros setores da
sociedade, especialmente aqueles que buscavam conciliação com os patrões e o
Estado. Com essa tomada de posição, acabou se isolando e se enfraquecendo em
relação aos demais grupos sindicais. Os anarcossindicalistas foram fortemente
perseguidos pelo Estado por meio da ação violenta da polícia. Essa corrente
sofreu uma dissidência que fundou o Partido Comunista Brasileiro (PCB),
originalmente denominado Partido Comunista do Brasil, em 1922, influenciado
pela Revolução Russa que acabara de acontecer em
1917. Assim, inúmeros trabalhadores se integraram ao PCB, porém,
poucos meses após sua fundação, ele foi colocado na ilegalidade pelo governo
federal. Mesmo assim, o partido influenciou o movimento operário no País e
manteve a publicação de periódicos dirigidos aos trabalhadores, como a revista Movimento comunista e o jornal A classe
operária, além de publicar o Manifesto comunista, de autoria de Karl
Marx e Friedrich Engels.
Atividade
no caderno: copie as questões e responda:
1- Assista o vídeo abaixo
e escreva o que você
aprendeu sobre a Constituição Federal de 1988?
https://www.youtube.com/watch?v=Iid7xRPUkgY
2- Quais razões levaram os trabalhadores a se organizar em
movimentos e, depois,
em sindicatos?
3- A criação dos sindicatos foi importante para a conquista dos
direitos dos trabalhadores?
Por quê?
4- O que é um
sindicato?
5- Você considera que a atuação dos sindicatos é importante na
luta dos trabalhadores por melhores salários e condições de vida? Por quê?
6- Você já participou
de algum sindicato? Se sim, como foi sua experiência?
7- Se nunca participou,
por que não se aproximou do sindicato?
BONS ESTUDOS
;=D
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