ATIVIDADES
DE FILOSOFIA 3 ANO A
PROF: WILSON
DISCIPLINA:
FILOSOFIA 4 AULAS
HABILIDADE.Identificar situações de desigualdade social, sobretudo no Brasil, e abordá-las de uma perspectiva problematizada e crítica
DIA DA AULA CMSP:14/06
Platão e a justa desigualdade
A concepção platônica da desigualdade em
A República
Olhando a
realidade brasileira
O mundo em que vivemos é marcado por
profundas desigualdades sociais, existindo um verdadeiro abismo separando os
mais ricos dos mais pobres.
Como se pode explicar essa situação? Por
que existem pobres e ricos?
Escreva uma breve dissertação apresentando uma
hipótese para essas indagações.
A desigualdade
no Brasil
Todos sabemos que o Brasil é
um país muito desigual. O documento “Retratos das desigualdades de gênero e
raça”, publicado em 2008 pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas
(Ipea), em parceria com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a
Mulher (Unifem) e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM),1
traz importantes informações sobre a situação de mulheres e homens, negros e
brancos no Brasil. Vejamos alguns dos dados levantados, referentes ao ano de
2007.
A educação é comumente vista como necessária
para um futuro melhor e, apesar de algumas melhorias obtidas nos últimos anos,
permanecem muitas desigualdades. O analfabetismo ainda atinge 6,3% das mulheres
brancas e 13,7% das negras com 15 anos ou mais de idade. Quanto ao número de
anos de estudo, enquanto os brancos estudam em média 8,8 anos, os negros passam
apenas 6,8 anos na escola.
Na área da saúde observa-se
que a população negra é bem mais dependente do Sistema Único de Saúde (SUS) do
que a população branca. Para esta, 54% dos atendimentos e 59% das internações
são cobertos pelos SUS, enquanto entre os negros essas proporções sobem para
76% e 81%, respectivamente. A situação se inverte quando se trata de cobertura
por planos de saúde privados, os quais atingem 32,2% dos brancos e apenas 14,7%
dos negros. No que se refere ao exame clínico de mamas, 36,4% das mulheres de
25 anos ou mais de idade nunca o fizeram, “sendo que entre as brancas a
proporção é de 28,7% e entre as negras a proporção sobre para 46,3%.”
Do total de domicílios que
recebem o Bolsa Família, 69% são chefiados por negros, o que evidencia que
esses são a “grande maioria entre os mais pobres, estão nas posições mais
precárias do mercado de trabalho e possuem os menores índices de educação
formal.”
As mulheres e os negros são mais atingidos
pelo desemprego, “sendo as mulheres negras as que se encontram em situação mais
precarização”: apresentam uma taxa de desemprego de 12,4%, enquanto a das
mulheres brancas é de 9,4%, a dos homens negros de 6,7% e a dos homens brancos
de 5,5%.
Quanto às condições de moradia, observa-se que
3,6% das residências estão em favelas, o que equivale a aproximadamente 2
milhões de domicílios, ou pelo menos 8 milhões de pessoas. Do total dessas
residências, 66,1% são chefiadas por mulheres ou homens negros (26% e 40,1%
respectivamente), enquanto 33% são chefiadas por mulheres ou homem brancos
(11,7% e 21,3% respectivamente). Há, portanto, “uma sobre representação da
população negra vivendo em favelas, o que reforça, mais uma vez, sua maior
vulnerabilidade social.”
No quesito distribuição da renda, em geral as
mulheres têm salários bem inferiores aos dos homens, mas as mulheres negras
estão em situação ainda mais desvantajosa. Enquanto as brancas ganham, em
média, 62,3% do valor do salário dos homens brancos, as mulheres negras recebem
34% desse valor. Do total da população branca, 20% Reencontram-se abaixo da
linha de pobreza, enquanto para a população negra esse índice sobe para 41,7%.
E “enquanto 6,6% dos brancos recebem menos de ¼ de salário mínimo per capita
por mês, esse percentual salta para 16,9% da população negra.”5 Isso significa
que, entre os negros, há 20 milhões a mais de pobres e 9,5 milhões de
indigentes.
No que se refere aos afazeres
domésticos, as discrepâncias entre homens e mulheres são gritantes. Se 87,9%
das mulheres com 16 anos ou mais afirmam ocupar-se deles, entre os homens essa
porcentagem cai para 50,7%. Essas mesmas mulheres dedicam 27,2 horas semanais a
essas atividades, ao passo que os homens gastam apenas 10,6 horas, quase três
vezes menos. Uma explicação precipitada para esta discrepância poderia ser a
maior participação dos homens no mercado de trabalho. Trata-se, porém, de um
argumento no mínimo insuficiente. Isso porque as mulheres que trabalham fora de
casa dedicam 22,3 horas semanais aos afazeres domésticos, enquanto os homens
que não trabalham gastam 13,7 horas, ou seja, 8 horas e 36 minutos a menos por
semana.
“De fato, a sobrecarga de
trabalho das mulheres, que, mesmo ocupando postos no mercado de trabalho,
continuam respondendo pelas árduas atividades domésticas, encontra suas raízes
na divisão sexual do trabalho e na naturalização da responsabilidade feminina
pelas tarefas executadas no âmbito doméstico.”
Enfim, segundo a ministra da
Secretaria Especial de Políticas para a Mulher, Nilcéa Freire, apesar dos
avanços já obtidos, “[...] a velocidade não é a que queremos. Se fizermos uma
regra de três simples, projetando os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios) para o futuro, levaríamos 87 anos para superar a diferença
salarial entre homens e mulheres.”
1-Quais são as causas da desigualdade no
Brasil?
2-Como você se sente em relação à
realidade apresentada no texto?
3- A educação é importante?
4- Em relação aos afazeres domésticos
como é a situação entre homens e mulheres
5 - Em relação ao mercado de trabalho
como esta a situação das mulheres?
Escreva um
texto sobre as desigualdades no brasil
entregar
ate 30/06/21no email wildamblei2@yahoo.com.br
zap só para tirar dúvidas
946344772
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