SOCIOLOGIA – 3° A, B e C. PROF FABIANE 2ºBIMESTRE – aprofundamento e recuperação

 

- SOCIOLOGIA – 3° A, B e C. 2ºBIMESTRE – aprofundamento e recuperação

PROFESSORA FABIANE

Data: 22/06/2021

ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br 

Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.

PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA.

CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11- 968362464.

 

2º BIMESTRE

Olá estimados alun@s, espero que todos estejam bem J 

Nossas aulas estarão relacionadas aos conteúdos do CMSP.

Minhas postagens da disciplina de Sociologia no BLOG será QUINZENAL e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo solicitado e dúvidas será contínua, de segunda a sexta  somente no meu  e-mail  anotado acima J

PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA!

 

ATIVIDADES aprofundamento e recuperação (04 aulas).  AVALIAÇÃO 4

Entrega até 28/06/2021

Leia abaixo com atenção:

Você vai aprender que a condição feminina e a masculina são historicamente construídas. Ou seja, que a forma pela qual homens e mulheres se relacionaram, e ainda se relacionam, mudou e continuará a mudar ao longo do tempo. Você também aprenderá o que diferencia o “movimento de mulheres” do “movimento feminista” e conhecerá as conquistas pelos direitos da mulher no Brasil.

Você considera que as mulheres são profissionalmente tão capazes quanto os homens? Revolta-se quando alguém é discriminada, sofre violência ou é desqualificada por ser mulher? Acha que as mulheres, assim como os homens, têm direitos ao prazer sexual? Se respondeu sim a essas questões, então você se identifica com uma importante bandeira do feminismo: a igualdade de direitos para homens e mulheres. Mas você se autodenomina feminista?

 A onda que atingiu o Brasil

Durante muito tempo, no Brasil, as pessoas separaram feminista de feminina, como se fossem coisas opostas. Até o final dos anos 1980, por exemplo, poucas pessoas aceitavam o rotulo de feminista, porque, no senso comum, o feminismo era associado à luta de mulheres masculinizadas, feias, lésbicas, mal-amadas, ressentidas e anti-homens.  Se as mulheres que eram a favor da emancipação feminina não queriam ser vistas assim, o que dizer dos homens que, por apoiarem-nas, estavam sujeitos a todo tipo de gozação machista? Definir-se como feminista no Brasil era um grande risco.

No Brasil, o “assumir essa postura incômoda”, o movimento feminista, teve início no século XIX, o que chamamos de primeira onda. Nesta, as reivindicações eram voltadas para assuntos como o direito ao voto e à vida pública. Em 1917, Nísia Floresta, que ao lado de Bertha Luz é considerada pioneira no feminismo brasileiro, fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que tinha como objetivo lutar pelo sufrágio feminino e o direito ao trabalho sem a autorização do marido.

Apesar dos preconceitos existentes, a partir dos anos 1960, o país viu surgir o feminismo de “ Segunda Onda” um movimento com objetivos um tanto distintos dos que haviam movido as militantes no passado. Junto com o combate às depreciações que tinham como alvos ativistas e simpatizantes, o novo feminismo apresentou reivindicações para além das relativas aos direitos políticos, econômicos e educacionais.

 Ainda que fortemente inspirado pelos movimentos feministas de “Segunda Onda” que se multiplicavam no exterior, o do Brasil guardou especificidades por conta da conjuntura política; o país vivia sob uma ditadura militar que colocava grandes obstáculos à liberdade de expressão e levava, como reação, a lutas políticas e sociais com viés de esquerda. Os grupos de oposição ao governo contavam com grande participação de mulheresquetambém estavam envolvidas nos chamados “movimentos de mulheres” e na militância feminista. Com isso, no Brasil, a questão do trabalho e os problemas da mulher trabalhadora tiveram inicialmente prioridade sobre tantas outras pautas feministas da “Segunda Onda”. Porém, em pouco tempo, as demais reivindicações ganhariam força, com destaque para os assuntos ligados a sexualidade e corpo e à violência contra a mulher, por exemplo.

Embora ainda exista preconceito contra a palavra (o rótulo, o título) feminista, um número muito maior de mulheres, e até de homens, se dizem feministas. Mas mesmo não assumindo o nome, hoje já é comum mulheres e homens aceitarem que a mulher é capaz de constituir família ao mesmo tempo que investe na profissão e mantém um relacionamento equilibrado e satisfatório com o parceiro. Também é muito frequente a indignação diante da discriminação sexual, da violência que tem a mulher como alvo ou das restrições impostas a saúde e as decisões das mulheres sobre seu próprio corpo. Talvez a maior conquista das jovens feministas dos anos 1970 e 1980 -  muitas vezes desconhecidas das novas gerações – seja o reconhecimento da existência de outras maneiras de ser uma mulher, para além das funções idealizadas de esposa, mãe e dona de casa. Até meados do século XX, aquelas que queriam se dedicar a uma profissão, por exemplo, eram levadas a acreditar que deveriam abdicar do casamento e da maternidade. Hoje o pensamento é outro.

 

Responda em seu caderno:

1-Qual é a diferença entre “movimento feminista” e “movimento de mulheres”?

2-O que é o feminismo de Primeira Onda? E o de Segunda Onda?

3-Disserte sobre o preconceito no Brasil em relação ao feminismo.

 

4-  A constituição de 1988 finalmente igualou os direitos civis das mulheres aos dos homens, tanto na vida pública como na privada.

Com respeito à família, a nova constituição determinou que “homens e Mulheres têm os mesmos direitos na sociedade conjugal”. O mesmo artigo 226, parágrafos 3º e 4º, alterou o próprio conceito de família, determinando que, “para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento” e “entendi-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes” (MORAIS, 2003, p.504, Grifos no original).

Assim o Brasil tornou-se o país com uma das mais tolerantes legislações sobre família, com a democratização dos direitos e deveres e com o reconhecimento dos filhos nascidos fora do casamento legal. Sempre que o exame de DNA comprovara filiação, essa se dará mesmo contraa vontade do pai, que terá então de arcar com suas responsabilidades.

Com base na leitura abaixo, elabore um texto explicando a importância da Constituição de 1988 para a luta pelos direitos das mulheres no Brasil.

 

BONS ESTUDOS   ;=D

Comentários

Mensagens populares deste blogue

EDUCAÇÃO FÍSICA_3º A, B e C_ Prof. Gomes - Tema: Atividade rítmica - Manifestações rítmicas ligadas à cultura jovem: Hip-Hop, Street Dance e/ou outras

Atividade Geografia 3º A – 1º Bimestre. Prof. Janser