WILSON FILOSOFIA 3 ANO A rês concepções de liberdade - Libertarismo, determinismo e dialética

 

 

Disciplina: Filosofia

Série destino: 3 ANO A

Quantia de aulas previstas: 04 Aulas

Tema: Três concepções de liberdade - Libertarismo, determinismo e dialética

Dia da aula de  no CMSP : 12/0821

Habilidades trabalhadas: distinguir diferentes concepções sobre a ideia de liberdade

 

 

ATIVIADES 3 ANO A

Três concepções de liberdade - Libertarismo, determinismo e dialética

1. O que é liberdade para você? Dê uma definição

2. É possível ser livre na sociedade em que vivemos? Por quê?

3. Você se considera uma pessoa livre? Justifique.

LEITURA E ANALISE DE TEXTO

Liberdade – Introdução

                    A liberdade é, sem dúvida, um dos valores mais apregoados e defendidos no mundo contemporâneo. Figura como direito inalienável na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão e na Constituição da maioria das nações. No caso do Brasil, esse direito é assegurado pelo artigo 5o da Constituição Federal.

            Mas será que todos a entendemos no mesmo sentido? Em nome desse valor moral tão decantado já não se cometeram horríveis atrocidades? Será que ela se aplica da mesma maneira a todas as pessoas e classes sociais? Por exemplo, a Constituição diz, no artigo 5o , inciso XIII, que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. Na prática, porém, todos podem escolher com liberdade a profissão que irão exercer? O inciso XV do mesmo artigo diz que “é livre a locomoção no território nacional”. Mas todos têm iguais condições para decidir quando, como e para onde desejam ir, por exemplo, nas férias ou nos feriados prolongados? Será que a liberdade proclamada no plano formal (na lei, por exemplo) está sendo assegurada na prática?

            Do ponto de vista estritamente filosófico, podemos perguntar: O homem é livre para agir segundo sua vontade ou está sujeito a alguma espécie de lei ou mecanismo que determina a forma como ele se comporta? Em outras palavras: as coisas acontecem de determinada forma porque têm necessariamente que acontecer assim, ou somos nós quem as fazemos conforme bem entendemos? Ou será que, na verdade,  tudo acontece por acaso, fortuitamente? Afinal, existe um destino previamente traçado e do qual não conseguimos escapar, ou somos nós os autores e sujeitos do nosso destino, da nossa história? Enfim, é possível ao homem exercer a liberdade? Em que medida?

           Vemos que o problema não é simples. Nas próximas duas Situações de Aprendizagem, vamos tratar do tema da liberdade. Na realidade, já o abordamos brevemente no Volume anterior, na segunda Situação de Aprendizagem, quando estudamos a desigualdade vista por Rousseau, no texto O contrato social e a igualdade formal, em que ele procura conciliar obediência às leis com exercício da liberdade. Segundo Rousseau, pelo contrato social, cada membro da sociedade decide voluntariamente alienar-se de seus direitos particulares em favor da comunidade. Como essa alienação é praticada por todos, e como as leis às quais cada um deve obedecer são fruto da vontade geral, na prática, cada cidadão obedece às leis que prescreveu para si mesmo, preservando, assim, sua liberdade. Desse modo, Rousseau estabelece uma distinção entre liberdade natural (fazer tudo o que se deseja e que se possa) e liberdade civil ou liberdade moral (limitada pela vontade geral). Esta, para ele, é a “única que torna o homem verdadeiramente senhor de si mesmo, posto que o impulso apenas do apetite constitui a escravidão, e a obediência à lei a si mesmo prescrita é a liberdade”.

            A partir de agora vamos ampliar um pouco mais o estudo desse assunto, examinando sumariamente três posições filosóficas.2

Evidentemente, haveria muitas outras formas de se abordar o assunto, objeto de estudo de inúmeros autores que refletiram sobre esse tema a partir das mais diversas perspectivas. Optamos, porém, pela abordagem apresentada por entendermos que ela favorece uma visão panorâmica, sistemática e crítica acerca da liberdade, sobretudo considerando a forma como ela se nos apresenta nos dias de hoje.

. 1 ROUSSEAU, J-J. Do contrato social. Disponível em: . p. 12. Acesso em: 12 jan. 2010.

 

 

ATIVIDAES

 

1  - O que é liberdade?

 

2  - Você se considera livre?

 

3 A liberdade tem limites? Quais?

 

 Determinismo e liberdade

          Se procurarmos no dicionário, veremos que determinismo é a concepção segundo a qual “tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva”.1 Portanto, se o comportamento humano é determinado, a liberdade torna-se impossível.

           Se tudo é determinado, a rigor não há ato voluntário nem escolha. Como tudo é movido por uma causa que se encontra fora de nós, não podemos evitar agir como agimos. Daí também não podermos ser moralmente responsabilizados pelo que fazemos, visto que não poderíamos tê-lo feito de outro modo. Este parece ser o caso, por exemplo, do cangaceiro Severino, personagem do filme O auto da compadecida. A certa altura da história, os protagonistas morrem, indo se encontrar no Juízo Final. Entre todos, porém, apenas Severino é absolvido de imediato e enviado para o Céu. A justificativa é a de que, pela vida miserável que levara, vítima de extrema violência e pobreza, não poderia ser culpabilidade pelos crimes e pecados que cometera. Seu destino fora estabelecido pelas condições em que viveu, sem que tivesse qualquer possibilidade de escolha.

                O determinismo não significa que exista uma força coercitiva que nos obriga a agir de certa maneira. Na realidade, são as circunstâncias em que nos encontramos que produzem este agir. Assim, não sou eu quem escolhe (não há escolha livre), mas as circunstâncias escolhem por mim, compelindo-me a agir.

          Como vemos, o determinismo cai no extremo oposto em relação ao libertarismo. Enquanto para este as circunstâncias externas são totalmente desconsideradas, em nome da preservação da liberdade, no determinismo elas são as únicas que contam, sacrificando-se a dimensão subjetiva e individual das escolhas humanas e, em última instância, a própria liberdade.

                   Ora, abdicar da liberdade é justamente o problema do determinismo. De fato, as circunstâncias externas determinam, em alguma medida, o comportamento humano, mas isso não significa que o homem seja mera vítima dessas circunstâncias.

                Não se trata de negar a determinação do homem pelas circunstâncias externas, regressando ao libertarismo, mas de reconhecer essa determinação sem, contudo, considerá-la incompatível com a liberdade. Aqui, porém, já estamos falando de outra posição sobre o problema da liberdade: a posição dialética, que será objeto de estudo mais adiante.

 

4. As coisas acontecem porque têm que acontecer ou somos nós que fazemos com que aconteçam? Justifique.

 

 

5-  o que é determinismo?

 

6 – O que é dialética?

 

 

Desafio!

 

 O que é que vive na Terra e pela manhã possui quatro pés, dois ao meio-dia, e três à tarde? Justifique sua resposta

 

ENTREGAR ATIVIDADES ATÉ 10/09/21

NO EMAIL wildamblei2@yahoo.com.br

Zap só para recados 965641905

 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

EDUCAÇÃO FÍSICA_3º A, B e C_ Prof. Gomes - Tema: Atividade rítmica - Manifestações rítmicas ligadas à cultura jovem: Hip-Hop, Street Dance e/ou outras

Atividade Geografia 3º A – 1º Bimestre. Prof. Janser