WILSON 3 ANO A Três concepções de liberdade - Libertarismo, determinismo e dialética
3 ATIVIDADE 3 BIMESTRE
Professor: Wilson
Disciplina: FILOSOFIA
Série destino: 3 A
Quantia de aulas
previstas: 04 Aulas
Tema: Três concepções
de liberdade - Libertarismo, determinismo e dialética
Dia da aula de
FILOSODIA no CMSP :19/0821
Habilidades
trabalhadas: Distinguir diferentes concepções sobre a ideia de liberdade
O lIBERTARISMO
1. O que é liberdade
para você? Dê uma definição.
2. É possível ser
livre na sociedade em que vivemos? Por quê?
3. Você se
considera uma pessoa livre? Justifique.
O
DETERMINISMO
1 As coisas acontecem porque têm que acontecer
ou somos nós que fazemos com que aconteçam
PESQUISE DIALETICA
Desafio! leia o texto
com muita atenção e proponha uma solução para o dilema entre libertarismo e
determinismo nas linhas que se seguem ao texto. Afinal, tanto um quanto outro
apresentam aspectos positivos, mas também sérios problemas. Como então
solucionar o impasse? Haveria uma posição conciliatória?
Determinismo e
liberdade
Se procurarmos no dicionário, veremos
que determinismo é a concepção segundo a qual “tudo no universo, até mesmo a
vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que
o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o
sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva”.1 Portanto, se o
comportamento humano é determinado, a liberdade torna-se impossível.
Se tudo é determinado, a rigor
não há ato voluntário nem escolha. Como tudo é movido por uma causa que se
encontra fora de nós, não podemos evitar agir como agimos. Daí também não
podermos ser moralmente responsabilizados pelo que fazemos, visto que não
poderíamos tê-lo feito de outro modo. Este parece ser o caso, por exemplo, do
cangaceiro Severino, personagem do filme O auto da compadecida. A certa altura
da história, os protagonistas morrem, indo se encontrar no Juízo Final. Entre
todos, porém, apenas Severino é absolvido de imediato e enviado para o Céu. A
justificativa é a de que, pela vida miserável que levara, vítima de extrema
violência e pobreza, não poderia ser culpabilizado pelos crimes e pecados que
cometera. Seu destino fora estabelecido pelas condições em que viveu, sem que
tivesse qualquer possibilidade de escolha.
O determinismo não significa que exista
uma força coercitiva que nos obriga a agir de certa maneira. Na realidade, são
as circunstâncias em que nos encontramos que produzem este agir. Assim, não sou
eu quem escolhe (não há escolha livre), mas as circunstâncias escolhem por mim,
compelindo-me a agir.
Como vemos, o determinismo cai no
extremo oposto em relação ao libertarismo. Enquanto para este as circunstâncias
externas são totalmente desconsideradas, em nome da preservação da liberdade,
no determinismo elas são as únicas que contam, sacrificando-se a dimensão
subjetiva e individual das escolhas humanas e, em última instância, a própria
liberdade.
Ora, abdicar da liberdade é
justamente o problema do determinismo. De fato, as circunstâncias externas
determinam, em alguma medida, o comportamento humano, mas isso não significa
que o homem seja mera vítima dessas circunstâncias. Não se trata de negar a
determinação do homem pelas circunstâncias externas, regressando ao
libertarismo, mas de reconhecer essa determinação sem, contudo, considerá-la
incompatível com a liberdade. Aqui, porém, já estamos falando de outra posição
sobre o problema da liberdade: a posição dialética.
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22/09/21
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