- SOCIOLOGIA – 3° A, B e C. RECUPERAÇÃO 3ºBIMESTRE – PROFESSORA FABIANE
- SOCIOLOGIA – 3°
A, B e C. RECUPERAÇÃO 3ºBIMESTRE –
PROFESSORA FABIANE
ORIENTAÇÕES: as atividades a ser realizadas no caderno, porém, deverão tirar fotos(NÍTIDAS) das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br
Adicionando a escola, disciplina, nome completo, número e série.
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO E PRESENÇA.
CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL ou WhatsApp 11-
968362464.
RECUPERAÇÃO 3º BIMESTRE
Leia
abaixo com atenção, respeitando as virgulas, pontos e exclamação e etc. Pois
dessa forma terá melhor compreensão do texto. Dica: leia conversando com o
texto J .
Temática: Os três Poderes.
Vivemos
num país chamado: República Federativa do Brasil.
O
país, os estados e os municípios são administrado pelos três poderes:
Legislativo, Executivo e Judiciário. Essa estrutura caracteriza a República e
facilita a organização e administração do Estado.
A
República é uma forma de governo em que o poder é exercido por representantes
eleitos pelo povo para um mandato através das eleições que acontecem de quatro
em quatro anos.
Todos
eles são escolhidos por meio do voto da maioria das pessoas, para que assim
possam exercer o poder em nome delas. Para votar é necessário ter um documento
chamado título de eleitor e ser maior de 16 anos.
O
país, os estados e os municípios são administrados pelos três poderes:
LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO. Essa estrutura caracteriza a República e
facilita a organização e administração do Estado.
A
divisão de poderes em três esferas foi elaborada pelo pensador iluminista
francês Charles de Montesquieu (1689-1755). Ele inspirou a elaboração de muitas
Constituições com sua obra O espirito das leis, de 1748.
Montesquieu
defendia que os poderes do Estado não deveriam se concentrar nas mãos de um só
indivíduo ou de uma só instancia social pois tenderia a haver abuso. A ideia de
Montesquieu é que cada poder funcione independentemente, mas sempre sob a
fiscalização dos demais, para garantir um equilíbrio.
O
PODER LEGISLATIVO tem como função elaborar e modificar as leis, tanto as leis
constitucionais, que valem para o país todo, como as leis menores, que são
validas apenas nos municípios.
O
poder legislativo dos país é composto pelos deputados estaduais, deputados
federais e senadores. Já o poder legislativo dos municípios é composto pelos
vereadores. Todos esses cargos que compõem o poder são também chamados de
parlamentares.
O
PODER EXECUTIVO Executa as leis feitas pelo legislativo. É responsável por
colocar as leis e políticas sociais em prática. Fazem parte do poder Executivo:
os prefeitos, que administram os municípios, na qual São Paulo é representado
pelo prefeito Bruno Covas: os governadores que administram os Estados no qual o
estado de São Paulo é representado pelo Governador João Doria e o Presidente da
República, que administra o país, no qual é representado pelo Presidente Jair
Bolsonaro.
O
PODER JUDICIARIO é responsável por avaliar as leis criadas pelo Legislativo,
observar se elas obedecem à Constituição Federal e também responsável por
julgar todos os tipos de crime (roubo, sequestro, assassinato, etc.) e dar a
sentença de prisão para os infratores da Lei.
O
poder Judiciário é representado pelos juízes e desembargadores, e é o único dos
três poderes em que as pessoas que lá trabalham não são eleitas
democraticamente pelo povo através de eleições, mas sim através de concursos
públicos.
O
relacionamento dos três poderes
Para
que os três poderes possam funcionar bem, eles precisam estar sempre se fiscalizando
mutualmente, para que cada um garanta que os outros estão funcionando
corretamente. Se por ventura, um deles apresente erros os problemas, os demais
devem avaliar o caso. Dessa forma o poder não fica concentrado nas mãos de uma
pessoa só, e se torna mais difícil para o Estado tomar decisões que não sejam
para o bem da população.
Quando
não há fiscalização a corrupção vem sempre à tona. É preciso entender que os
três poderes existem para servir aos cidadãos, mas, para que estes funcionem
com efetividade é extremamente indispensável a participação de toda a sociedade
na vida política.
Somente
assim poderemos sonhar com novos tempos na nossa política, não mais delegando
toda a confiança nos representantes e sim, juntos com eles, participar
ativamente da dinâmica política e social de nossos municípios.
Estado: é
um conjunto de instituições permanentes, distribuídas entre os poderes
Executivo,
Legislativo e Judiciário. Estes, segundo suas atribuições específicas, servem
de “suporte” legal para o funcionamento da sociedade.
Governo: é
uma ação política e administrativa vinculada principalmente ao Poder Executivo.
A ação do governo é orientada por um conjunto de programas e projetos,
apresentados por um ou mais partidos políticos – no caso das democracias
representativas, escolhidos através do voto, durante as eleições. Esses
programas e projetos são transformados pelo governo em diferentes políticas
públicas (saúde, educação, meio
ambiente etc.). As políticas públicas são de caráter periódico, modificando-se
de acordo com o grupo de interesses que detém o poder político naquele momento
específico da História.
Mas,
não existem governos que não foram eleitos? Correto! Portanto, precisamos
estudar e compreender as várias formas
de governo.
No
início do texto falávamos que, na Europa de cinco séculos atrás – e até há bem
pouco tempo – tínhamos o poder exercido pelos reis e pela família real. Aquele tipo de governo era denominado monarquia.
No Brasil, também tivemos a nossa, a partir da Independência, em 1822, e
durante quase todo o século XIX, com Dom Pedro I, sucedido pelo seu filho, Dom
Pedro II.
A
queda das monarquias na Europa abrangeu os séculos XVII a XIX. Seu fim foi
decorrência de uma série de mudanças nas ideias políticas, culturais e
religiosas que se mantinham desde a Idade Média, mas que, a partir de um certo
momento, passaram a servir de obstáculos à expansão e à consolidação do capitalismo.
Daí a eclosão de diversas revoluções sociais –
de que são exemplos a Revolução Gloriosa, na Inglaterra, e a Revolução Francesa
–, e o consequente surgimento das democracias
liberais, expressas principalmente numa forma de governo denominada república.
Esta
se caracterizava pelo fato de os membros do governo serem eleitos
periodicamente pelo povo.
Citamos
aqui a Inglaterra – e a sua forma de
governo continua sendo a monarquia, não é? Isto é para percebermos que
essas definições não são tão simples assim...
Quando
citamos a queda das monarquias como forma de governo, estávamos nos referindo,
na verdade, ao fim do Estado absolutista,
no qual os reis representavam exatamente o que pensava Luís XIV, citado no
início deste capítulo: “O Estado sou eu”. Essa forma de governo não poderia ter tido continuidade em uma sociedade
com tantas mudanças, provocadas pela ascensão do capitalismo e a defesa dos
interesses políticos e econômicos da burguesia. Por outro lado, nada impediria
que a monarquia pudesse continuar existindo “formalmente” – ou seja, desde que
fosse somente uma função mais “protocolar”, sem poder decisório. Assim, tanto
no Reino Unido, como em diversos países que fizeram suas revoluções
capitalistas, a monarquia, de certa forma, sobreviveu até os dias de hoje. Mas
o governo, na quase totalidade dos
casos, é exercido por um Parlamento,
em que seus membros são eleitos como representantes da população. Os
parlamentares, depois, escolhem o seu primeiro-ministro, que é aquele que de
fato exerce o Poder Executivo.
Esta forma de governo é chamada de monarquia parlamentar constitucional –
ou seja, o rei obedece à Constituição –, mas o seu regime político é a democracia representativa.
São
exemplos, hoje, de monarquias parlamentares constitucionais, além do Reino
Unido, a Espanha, a Suécia, a Holanda, a Dinamarca, a Bélgica, e os pequenos
principados de Mônaco e Luxemburgo.
Outra definição de Estado –
entendido sob um ponto de vista diferente daquele defendido por Max Weber – é
aquela vinculada às teorias formuladas originalmente pelos pensadores Karl Marx e Friedrich Engels. Segundo
esta visão, o Estado teria surgido,
na História da humanidade, como resultado do conflito existente entre classes
sociais antagônicas. Assim, o Estado
teria se tornado uma necessidade concreta das classes economicamente
dominantes, objetivando a criação de novos meios de dominação política, de
repressão e de exploração das classes oprimidas.
Perceba,
nas palavras de Friedrich Engels, em
uma obra publicada em 1884, como essa concepção – conhecida como
“histórico-crítica” trata o papel do Estado através da História, a partir dessa
ideia de conflito entre as classes:
(...)
Assim, o Estado antigo foi, sobretudo, o Estado dos senhores de escravos para
manter os escravos subjugados; o Estado feudal foi o órgão de que se valeu a
nobreza para manter a sujeição dos servos e camponeses dependentes; e o moderno
Estado representativo é o instrumento de que se serve o capital para explorar o
trabalho assalariado. Entretanto, por exceção, há períodos em que as lutas de
classes se equilibram de tal modo que o poder do Estado, como mediador
aparente, adquire certa independência momentânea em face das classes. Nesta
situação, achava-se a monarquia absoluta dos séculos XVII e XVIII, que controlava
a balança entre a nobreza e os cidadãos; de igual maneira, o bonapartismo do
primeiro império francês, e principalmente do segundo, que jogava com os
proletários contra a burguesia e comesta contra aqueles. (ENGELS, 2005, p. 194)
Refletindo
sobre o texto de Engels, podemos
dizer que o Estado não seria apenas
um instrumento de dominação da classe dominante.
De
acordo com o momento histórico, como ele destacou, o Estado poderia se transformar em um “mediador” dos conflitos
entre as classes sociais.
Será?!
Voltaremos ao assunto mais à frente.
No
século XX, enquanto proliferavam as democracias liberais, apareciam também as
chamadas ditaduras. Esta
forma de governo apresentou-se de
maneiras distintas, através da História: umas, com grande adesão da população;
outras, legitimadas por alguns grupos e classes sociais; outras, ainda,
comandadas por militares etc. As ditaduras
tiveram origem a partir do aprofundamento de crises sociais e políticas,
determinadas por fatores relacionados à História específica daquelas
sociedades, conjugados com aspectos relacionados à conjuntura externa. Podemos
citar como exemplos de conjunturas de crise ou pós-crise o final da Primeira
Grande Guerra
Mundial,
em 1918, ou o período da Guerra Fria,
que durou desde o final da II Grande Guerra, em 1945, até o fim da URSS e a
queda do Muro de Berlim, no período de 1989 a 1991. Assim, são exemplos de
ditaduras durante o século XX: a Alemanha nazista, comandada por Adolf Hitler;
a Itália fascista, dirigida por Mussolini; o Brasil durante o Estado
Novo, presidido por Getúlio Vargas (1937-1945); as diversas
ditaduras militares que foram implantadas, no Brasil e na América Latina,
durante os anos 60, 70 e 80, do século XX; a ex-URSS, a partir da ascensão de
Stálin etc.
Após lerem o
texto, assistam a vídeo-aula abaixo, para melhor compreender os conceitos de
MAX WEBER !
https://www.youtube.com/watch?v=48jybCUoAGg
ATIVIDADE
NO CADERNO! Copiar e responder!
Com base nos textos lidos e a vídeo
aula, copie as questões e realize as atividades em seu caderno.
1-
Qual a diferença
entre Estado e Governo?
2- Explique a definição de Estado de Karl Marx e Friedrich Engels.
3- Vivemos
num país chamado República Federativa do ---------
4- Explique
a função dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo seus
representantes.
5- O
que é necessário para que os três poderes funcionem dentro das normas?
6- O
que acontece quando não há uma fiscalização dos três poderes?
7- A
organização do governo brasileiro está dividida em três poderes: -----------,
--------------- e ------------------.
8- A
forma de governo adotada no Brasil é a ------------.
9-
Quando na mesma pessoa, ou no mesmo órgão de governo, o poder
Legislativo está unido ao poder Executivo, não existe liberdade […] E também
não existe liberdade se o poder Judiciário (poder de julgar) não estiver
separado do poder Legislativo (poder de fazer as leis) e do poder Executivo
(poder de executar, de por em prática as leis.)
Montesquieu, O espírito
das leis, 1748. In: FREITAS, G. de; 900 textos e documentos de História.
Lisboa: Plátano, 1978. V. III, p.24
Político, filósofo e escritor, o Barão de Montesquieu (1689–1755) se
notabilizou por sua teoria sobre a separação dos poderes, que organiza o
funcionamento de muitos dos Estados modernos até a atualidade.
Ao formular sua teoria, Montesquieu criticou o regime absolutista e
defendeu a divisão do governo em três poderes – Executivo, Legislativo e
Judiciário – como forma de:
a)
( )Garantir a centralização do poder monárquico e a vontade absoluta dos
reis, bem como defender os interesses das classes dominantes.
b)
( )Desestabilizar o governo e enfraquecer o judiciário, bem como,
garantir a impunidade dos crimes cometidos pelos mais pobres.
c)
( )Evitar a concentração do poder e os abusos dos seus governantes, bem
como proteger a liberdade individuais dos cidadãos.
d)
( )Estabilizar o governo e fortalecer o Executivo, bem como liberar as
camadas subalternas da cobrança de impostos.
e)
( )Fortalecer o povo e eliminar os governos , bem como eliminar as
formas de punição consideradas abusivas.
Agora leia atentamente o texto abaixo e
realize aa atividade a seguir:
Partidos políticos e o
quadro partidário no Brasil.
Os partidos políticos são agrupamentos sociais que se organizam as
diferentes correntes ideológicas, cada qual com sua concepção de formas de
governo, de exercício de poder, de participação política e de solução para os
problemas do país.
Ainda que suas ideologias e propostas apresentem muitas
semelhanças entre si, a multiplicidade de partidos políticos tem sido uma das
características da política brasileira neste início de século. Em 2016, mais de
trinta agremiações políticas de diferentes tamanhos compunham o quadro
partidário, mas apenas a bancada de cinco partidos concentravam metade dos
deputados do Congresso: Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)
”hoje chamado Movimento Democrático Brasileiro (MDB)”, Partido Popular (PP),
Partido Social Democrático (PSD), Partido da Social Democracia Brasileira
(PSDB) e Partido dos Trabalhadores (PT).
Os partidos políticos são importantes instrumento de democracia,
pois é por meio deles que os cidadãos também podem participar de um coletivo,
discutir propostas, pensar em soluções para problemas sócias, escolher seus
representantes para se candidatar nas eleições de todos os níveis. No século
XX, os partidos concentraram as aspirações políticas dos cidadãos, ao se
propiciarem condições de participação e de militância muitas vezes ligadas a
movimentos sociais.
O papel social dos partidos na formação política vem se alterando
pelas mudanças das ideologias e pela fragmentação das classes sociais, entre
outros fatores. Ainda assim, é difícil imaginar uma democracia sem partidos.
Após lerem o texto, assistam as duas vídeo-aula abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=KDgIuhkrS9Y
https://www.youtube.com/watch?v=w9RYRK-3zMg
ATIVIDADE NO CADERNO!
1- Você
deverá escolher um partido político, entrar no site oficial do escolhido e
realizar uma pesquisa levantando as seguintes questões:
·
Como está organizada a participação política desse
partido?
·
Qual é o papel do Estado na visão desse partido?
·
Quais são suas propostas e características?
2- Pensando
na sua experiência política pessoal, responda:
·
De que eleições vocês já participaram ou acompanharam o
processo?
·
Como se posicionam com relação ao exercício da democracia?
·
Como vocês percebem a relação entre o Estado e o cidadão
em uma sociedade como o Brasil?
BONS ESTUDOS ;=D
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