SOCIOLOGIA – 3° A, B e C. - PROFESSORA FABIANE - 4ºBIMESTRE AVALIAÇÃO 2
- SOCIOLOGIA – 3° A, B e C. - PROFESSORA FABIANE -
4ºBIMESTRE AVALIAÇÃO 2
ORIENTAÇÕES: estarei enviando textos, vídeo aulas, documentários, filmes e
atividades a serem realizadas no caderno, porém, vocês deverão tirar fotos(NÍTIDAS)
das atividades feitas e encaminhar para o e-mail: fabianeabbamonte@prof.educacao.sp.gov.br adicionando
a escola, disciplina, nome completo, número e série.
PS. TODAS VALEM AVALIAÇÃO.
Dicas: realizem pesquisas sobre os temas dados, a internet possui muitos
recursos de aprendizado. CASO HAJA DÚVIDAS, ENCAMINHEM PARA MEU E-MAIL.
FAÇA TODAS AS ATIVIDADES OFERECIDAS EM SEU CADERNO.
ABRAÇOS CARINHOSOS, BONS ESTUDOS E SE CUIDEM. PROFE...
PS. NÃO ESQUEÇAM DOS GLOSSARIOS APÓS OS TEXTOS, IRÁ AJUDA-LOS PARA
MELHOR ABSORÇÃO DA LEITURA!
4º BIMESTRE
Minhas postagens da disciplina de Sociologia no BLOG será MENSAL
e entrega de atividades deverá ser dentro do prazo solicitado e dúvidas somente
no meu e-mail anotado acima J
ATIVIDADE (08 aulas).
AVALIAÇÃO 2
Sobre a temática “ não cidadania”, podemos refletir situações das quais
ocorrem práticas sistemáticas de violação de direitos básicos, que levam ao
processo de desumanização e coisificação do outro. Compreender os mecanismos
que sustentam esse processo é de fundamental importância. A sociologia
recorremos ao recurso metodológico do estranhamento e da reflexão crítica sobre
os fenômenos sociais com os quais nos defrontamos com a realidade brasileira.
O processo de desumanização e coisificação do outro, faz com que o ser
humano seja anulado e desconsiderado como tal.
Entre vários exemplos que vimos no decorrer das atividades é o da
escravidão contemporânea. Existem várias formas de escravidão na
contemporaneidade.
A escravidão vem sendo definida e qualificada por organismos
internacionais desde o século passado, por meio de uma série de convenções e
tratados que visam regulamentar, coibir e abolir formas de exploração do
trabalho que violam direitos constituídos ou que vieram a ser consideradas “
similares à condição de escravidão”.
E o que vem a ser isso? Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a
escravidão é definida como o estado ou a condição de um indivíduo sobre o qual
se exercem, total ou parcialmente, os atributos de direitos de propriedade.
Já os atos considerados similares à escravização de seres humanos
abrangem:
· Servidão por dívidas, ou seja, quando alguém é obrigado a oferecer seus
serviços ou de terceiros sobre os quais tenha autoridade, sem que haja
definição sobre a duração dos serviços, tampouco o seu valor ou tipo (ausência
de contrato).
· Servidão por lei, costume ou acordo que obrigue uma pessoa a trabalhar sem
poder mudar sua condição.
· Práticas em que mulheres, crianças ou adolescentes são cedidas ou vendidas em casamento, por morte do marido ou a terceiros, para fins de exploração ou não.
Atualmente, o repúdio à prática da
escravidão não é apenas um movimento em defesa da liberdade, mas uma proibição
que se estende a todos os âmbitos do direito internacional dos direitos
humanos. Contudo, práticas que atentam contra esses direitos ainda são comuns
no cenário nacional, especialmente nos setores de atividades agropecuárias,
indústria têxtil e construção civil, em todo o território nacional.
Em 2003, o Congresso Nacional aprovou
penas mais duras visando coibir o trabalho escravo. A Lei nº10.803, de
11/12/2003, alterou o artigo nº149 do Código Penal e estabeleceu com maior
precisão os elementos com base nos quais são identificadas as formas em que as
vítimas são reduzidas à condição de escravidão.
A lei prescreveu também penas mais
rigorosas para os infratores.
As características da escravidão contemporânea são:
· A escravidão contemporânea não se reduz à condição de propriedade ou
perda da liberdade, mas envolve, principalmente a questão da exploração do
trabalho.
· Nesse sentido, uma condição essencial para o exercício da cidadania são
as garantias fundamentais da dignidade humana.
· Por essa razão, são considerados formas análogas à escravidão o trabalho
forçado e o trabalho degradante.
Trabalho forçado (ou obrigatório):
segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é todo o trabalho ou
serviço exigido de uma pessoa sob a ameaça de sanção e para o qual não se tenha
oferecido espontaneamente.
Trabalho degradante: é o trabalho em
que as condições mais básicas são negadas ao trabalhador, como salário que
atenda satisfatoriamente às suas necessidades de sobrevivência e de sua
família: o direito a uma jornada de trabalho justa, que não ofereça riscos à
sua saúde ou à sua segurança e lhe permita o convívio social, sem limitações
materiais quanto à alimentação, higiene e moradia.
Há diversas formas contemporâneas de
exploração do trabalho que envolve o cerceamento de liberdade e a degradação do
ser humano e uma delas é a exploração sexual de crianças, adolescente e
mulheres, comercializados por meio de esquemas de tráfico internacional de
seres humanos, os desumaniza e os coisifica, tornando-os objetos de transação
no comércio global de armas e drogas.
ATIVIDADE
NO CADERNO! Copiar e responder!
1-O que você entende sobre trabalho forçado e o
trabalho degradante?
2- A escravidão de hoje é a mesma da abolição? Justifique
sua resposta.
3- Faça uma
pesquisa na internet sobre um trabalho em condições análogas à escravidão e
trabalho forçado. Relatando informações sobre o trabalho de sua escolha e
finalize com uma elaboração/ campanha, que visa alertar, esclarecer e orientar
outras pessoas a respeito do trabalho escravo no Brasil ou do tráfico de seres
humanos.
4- Não copie o texto, apenas leia com atenção e ao
finalizar, faça a atividade em seguida.
A perspectiva de que as coisas serão melhores no futuro é muito explorada
na sociedade contemporânea. Discursos que se sustentam na meritocracia, muitas
vezes extrapolam o bom senso. Afinal, há um grande mercado, que envolve muito
mais que fabricação e venda de produtos e serviços, mas manutenção de mão de
obra barata e obediente, por exemplo.
Muitos são os programas
televisivos (jornalísticos, entretenimento, esportivos etc.) que trazem pautas
sobre pessoas que conseguiram vencer na vida pelos seus próprios esforços. Mas,
como eram as condições efetivas em que essas pessoas estavam inseridas e as que
garantiram sua ascensão? Percebemos que esses são casos isolados e que uma das
intenções implícitas, é incutir a ideia de que “não vence na vida, quem não quer”.
Portanto, um dos objetivos desses programas e outros da indústria cultural, e
mesmo do senso comum, por intermédio de ditados como: “Deus ajuda quem cedo
madruga”, é dirimir a obrigação da sociedade e maximizar responsabilidade do
indivíduo na construção do seu próprio sucesso. É por meio do sonho e da
esperança que se induz as pessoas a acreditarem na fórmula.
É fundamental sonharmos com aquilo que
desejamos e termos esperança de realizá-lo. Porém, precisamos estar atentos
para não sermos manipulados a ponto de assumirmos responsabilidades sobre as
quais não temos gerência, como uma biruta ao sabor dos ventos. É preciso ser
como uma caravela, que segue seu rumo independentemente da direção do vento,
ainda que o use como propulsão.
O conceito de utopia propõe
a existência de um lugar onde tudo funciona a contento, com justiça, igualdade
e equidade. O exercício da utopia é importante para pensarmos maneiras de
melhorar as condições da sociedade, de modo que as oportunidades e
responsabilidades sejam efetivamente de todos, em todos os sentidos. Portanto,
sonhar e ter esperança é de suma importância para planejarmos melhorias, seja
individual ou coletivamente. Esse exercício tem na utopia terreno fértil, uma
vez que vislumbra como seria a vivência das soluções propostas.
Talvez, alguns
questionem a própria utopia como algo positivo porque as pessoas passam a viver
uma realidade que não existe. É a brecha para deixarmos claro que o sonho e a
esperança devem ser o disparador, mas é na prática e no esforço que os
tornaremos realidade. Todavia, não passivamente. Isto é, deve-se estar atento
para não ser manipulado, a ponto de acreditar que o único responsável pelo
êxito é o indivíduo.
Pensando nisso, produza um material
(texto) cuja expressão demonstre suas perspectivas para o futuro, a partir de
seus sonhos e esperança para uma sociedade justa e igualitária.
BONS ESTUDOS ;=D
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